Being a Woman

A não esquecer #1

"Don’t ever confuse the two, your life and your work. That’s what I have to say. The second is only a part of the first. Don’t ever forget what a friend once wrote to Senator Paul Tsongas when the senator had decided not to run for reelection because he’d been diagnosed with cancer: “No man ever said on his deathbed I wish I had spent more time at the office.”

Don’t ever forget the words on a postcard that my father sent me last year: “If you win the rat race, you’re still a rat.”
- Anna Quindlen

Tenho um problema

Homens que trocam (de forma delicada!!) os olhos...
Há qualquer coisa de fofo nos olhos que observam o horizonte passando primeiro pelo nariz... De forma delicada, repito..
E Bad Boys? É outro problema que tenho, mas este tenho em comum com o resto do mulherio..

Há dias

em que a saudade é incontornável...
Mete-me um nojo.... :-\

Hoje

Ando há uns tempos para escrever este post e nunca sei por onde começar..
Andei, no meio do meu 'meio silêncio' nas redes sociais, a apreciar miúdos e graúdos, relativamente a alguns assuntos importantes.
Quando a internet se popularizou e permitiu a comuns mortais comunicar de forma rápida e sem fronteiras, eu tinha uns 12/13 anos.... Na altura, tudo o que fosse lamechas, partilha de sentimentos em público ou atitudes mais sentimentais era LAME. A geração que veio depois de mim, abriu um bocadinho a porta e a geração que hoje tem 20 anos decidiu escancarar a porta a todos!
O que deixo aqui é um agradecimento público aos que têm menos 13 anos que eu e que 'criaram' modas tão naturais e que a minha geração chegava e chega a ter vergonha:
- amar e gritar aos quatro ventos que se ama deixou de ser lame
- vintage passou a ser moda. Os padrões, as riscas, as bolinhas, a despreocupação na combinação das cores no vestuário passou a ser útil.
- a nova geração grita os seus direitos. Não baixam a cabeça quando lhes dizem: 'isso é assunto de adultos'. Já votam e têm voz! Esta geração é filha da geração que baixou a cabeça até ser independente.
- saem à rua quando acreditam que devem fazê-lo... São activistas e não são, como tantos, activistas de sofá.
- emigram, sem medo do que deixam para trás, por que ser feliz e querer sê-lo também está na moda.
- em comparação com a minha geração, são menos os que fumam e os que bebem, os que desperdiçam vida em jogos RPG e a ouvir música deprimente e 'negra'..
- são mais sensíveis, mais activos, mais sentimentalmente independentes de opiniões alheias.
- acreditam nos sonhos e vivem por e para eles! Porque sonhar é estar vivo!
- ler!! Ler passou a ser fashion!! (especial agradecimento aqui!)

Se a internet lhes permite estas modas e ajuda?Claro que sim! Mas não deixa de ser um mérito destes miúdos e um não mérito da minha geração.

Obrigada!

*post em constante actualização de pontos sobre 'modas' que deveriam ser modos de vida desde sempre!

#facto